A segurança no ambiente de trabalho através do uso de EPI deve ser uma prioridade para as empresas garantirem a segurança, integridade física e a saúde dos colaboradores.
Afinal, os equipamentos de proteção individual atuam atuando como a primeira linha de defesa contra uma variedade de riscos ocupacionais que existem.
Continue lendo este artigo e descubra como a proteção adequada é essencial para um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo.
Índice
- O que é um equipamento de proteção individual (EPI)?
- Quando surgiram os EPIs?
- O que a lei diz sobre equipamento de proteção individual?
- Qual a importância do uso de EPI para as empresas?
- Qual a importância do uso de EPI para os trabalhadores?
- Quais são os principais tipos de EPI?
- O que pode acontecer se não utlizar EPI corretamente?
O que é um equipamento de proteção individual (EPI)?
Um Equipamento de Proteção Individual (EPI) é qualquer dispositivo ou item utilizado para proteger o trabalhador de riscos que possam ameaçar sua saúde e segurança no ambiente de trabalho.
Esses equipamentos são utilizados em várias áreas de trabalho, desde a construção civil até laboratórios e indústrias.
O uso de EPIs e de normas de segurança do trabalho são regidos pela Norma Regulamentadora (NR). Essas NRs vão definir segurança para todo tipo de trabalho, por exemplo:
A NR 17 define todas as normas de ergonomia para os trabalhadores. Em escritórios, isso vai desde luminosidade, local de trabalho e até tempo para se esticar de tempos em tempos.
Fazer o uso adequado de EPIs ajuda a prevenir acidentes e doenças ocupacionais e, juntando o seu uso com o respeito das normas, acaba promovendo um ambiente de trabalho mais seguro.
Quando surgiram os EPIs?
A história dos EPIs remonta ao início do século XX, quando o movimento industrial começou a crescer, trazendo à tona a necessidade de proteger os trabalhadores.
Antigamente, quanto o trabalho não era muito regulamentado, era comum encontrar pessoas que se machucavam nas máquinas da época da revolução industrial, na Inglaterra, algumas vezes tendo até membros decepados.
Além disso, o trabalho era bem explorado na época, com longas horas de duração e, muitas vezes, o trabalho infantil fazia parte do dia a dia.
Com isso, as primeiras regulamentações surgiram com a conscientização sobre os perigos enfrentados nas fábricas.
Passando o tempo, normas específicas foram estabelecidas, como a criação das legislações que regulam a utilização dos EPIs, reforçando a importância da segurança no trabalho e moldando a forma como os equipamentos são projetados e utilizados atualmente.
Mas, se pararmos para pensar, os EPIs na verdade surgiram bem antes. Basta pensar na era medieval, onde os guardas e guerreiros utilizavam armaduras e escudos para se protegerem do ataque do inimigo.
Ou seja, mesmo nessa época, já havia uma preocupação com a segurança no ambiente de trabalho.
Mas quando surgiram no Brasil?
Os equipamentos de proteção individual começaram a surgir no Brasil nas décadas de 1970 e 1980, durante a época Vargas, pois o trabalho em indústrias, ferrovias e siderúrgicas estavam se tornando mais comuns.
Nessa época, foi criada a legislação trabalhista, conhecida popularmente como CLT e de órgãos de fiscalização, como o Ministério do Trabalho, impulsionou a regulamentação do uso de EPIs nas empresas.
A Norma Regulamentadora NR 6, que estabelece diretrizes específicas para o fornecimento e uso de EPIs, foi criada em 1978.
Desde então, houve um aumento na conscientização sobre a importância da segurança no trabalho e do uso desses equipamentos, levando a melhorias na qualidade dos equipamentos e nas práticas de segurança em diversas indústrias.
O que a lei diz sobre equipamento de proteção individual?
No Brasil, a utilização de EPIs é regida pela Norma Regulamentadora NR 6, que determina que os empregadores são obrigados a fornecer equipamentos adequados e que os trabalhadores devem utilizá-los sempre que expostos a riscos.
Importante citar que, além de riscos físicos momentâneos, como em alta temperatura e coisas do tipo, os EPIs também devem ser utilizados para prevenir sintomas causados pelo tempo.
Por exemplo, funcionários que trabalham em escritório precisam ter uma boa cadeira e com suporte à coluna, prevenindo a hérnia de disco {hyperlink}.
A lei também exige que os EPIs sejam apropriados ao tipo de risco do trabalho, com certificação e manutenção adequadas.
Qual a importância do uso de EPI para as empresas?
A primeira coisa é que, fazendo o uso de EPIs adequadamente, uma cultura de segurança é desenvolvida na empresa.
Isso não apenas vai diminuir os casos de acidentes no ambiente, mas também vai ajudar com que a empresa acabe reduzindo seus custos relacionados a afatamentos e indenizações de funcionários, pois essas coisas costumam ser bem caras.
Ter um ambiente de trabalho seguro e, com isso, minimizar os números de acidentes, ajuda a fortalecer a empresa no mercado e aumenta a produtividade da equipe.
De forma resumida, o uso de EPI ajuda as empresas a terem:
- Mais segurança, reduzindo os acidentes.
- Conformidade com as leis trabalhistas.
- Redução da rotatividade de funcionários
- Redução no número de afastamentos e indenizações, reduzindo custos.
Qual a importância do uso de EPI para os trabalhadores?
Esse é um ponto muito importante, pois acaba sendo comum que, mesmo as empresas oferecendo as devidas condições para o trabalhador, ele ainda acabe se recusando ou negligenciando o uso de EPI.
Porém, o trabalhador deve pensar que, não utilizar os EPIs e ainda por conta própria, pode acabar fazendo mal ao mesmo. Utilizar esses equipamentos, ajuda os trabalhadores na proteção contra lesões e possíveis doenças, além de ajudar a preservar a integridade física e mental desses colaboradores
Basta pesquisar, no Youtube é possível encontrar diversos casos de acidentes e mortes que ocorreram com o trabalhador pelo simples motivo de não utilizar os devidos equipamentos de proteção.
Uma frase do Pablo Neruda descreve bem esses casos “Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências”.
Portanto, se o empregador está cumprindo com as obrigações e distribuindo os EPIs corretamente, é melhor fazer o uso desses equipamentos.
Quais são os principais tipos de EPI?
Existem diversos tipos de EPI e, a escolha do correto, deve ser feita de acordo com o tipo de trabalho que o trabalhador exerce. Porém, há alguns que são mais comuns, como:
Capacetes
Os capacetes ajudam a proteger contra Impactos e quedas de objetos. Normalmente são utilizados em ambientes de construção e indústrias, onde há risco de objetos caírem sobre a cabeça do trabalhador.
Óculos de proteção
Os óculos de proteção ajudam a proteger contra lesões oculares, eles evitam danos causados por partículas, produtos químicos, radiação e luz intensa, sendo fundamentais em laboratórios e fábricas.
Porém, esses óculos também protegem em casos de uso de ferramentas de corte, como a famosa esmilhiradeira, pois protege os olhos dos trabalhadores contra o escape do disco.
Luvas
Luvas ajudam a proteger contra cortes, queimaduras, choques e contato com substâncias perigosas. Elas normalmente são utilizadas em setores como saúde, química e construção, proporcionando proteção adequada para as mãos.
Protetores auriculares
Protegem o ouvido contra danos auditivos. O seu uso é muito importante em ambientes ruidosos, como fábricas e canteiros de obras, prevenindo perda auditiva devido à exposição prolongada ao som excessivo.
Botas de segurança
Previne lesões na queda de objetos e perfuraçõe, pois são projetadas para proteger os pés em ambientes onde há risco de objetos pesados caírem ou superfícies pontiagudas. Normalmente, essas botas possuem um ‘bico de aço’, tornando-as ainda mais resistentes.
Máscaras respiratórias
O uso dessas máscaras ficou bastante comum durante a pandemia, pois ajuda a prevenir inalação de partículas e contaminantes. No ambiente de trabalho, elas são utilizadas em indústrias e de hospitais, onde a exposição a poeira, gases e produtos químicos é comum.
Roupas de proteção
Previne lesões no contato com produtos químicos e altas temperaturas, pois são projetadas para oferecer proteção em atividades que envolvem esses riscos, garantindo a segurança do corpo do trabalhador.
O que pode acontecer se não utlizar EPI corretamente?
Não utilizar o EPI corretamente, na verdade tem mais impacto sobre o trabalhador, pois o seu uso inadequado pode pode resultar em acidentes sérios, lesões permanentes ou até fatalidades.
Além das consequências físicas que podem ocorrer, os trabalhadores podem enfrentar problemas emocionais e psicológicos decorrentes de traumas.
Portanto, se a empresa não fornece os EPIs necessários para realizar o trabalho, é necessário que os trabalhadores se unem para garantir a sua própria segurança.
Já no caso das empresas, os impactos por não oferecerem esses EPIs são custos com tratamentos médicos, indenizações, perda de produtividade e danos à imagem.
Portanto, a conscientização sobre a importância do uso correto de EPIs é fundamental para todos no ambiente de trabalho e deve ser feita em todos os ambientes que exigem o seu uso..
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